Como Escolher o Regime Tributário Ideal para sua Empresa
ius Escola de Negócios

Escolher o regime tributário certo é uma das decisões mais importantes que um empreendedor pode tomar. A depender da escolha, a empresa pode economizar milhares de reais em tributos — ou, ao contrário, comprometer sua lucratividade por anos. Infelizmente, muitos empresários fazem essa escolha sem qualquer critério técnico, baseando-se apenas na comodidade ou em recomendações genéricas.
Neste artigo, vamos explicar o que é regime tributário, quais são os tipos previstos na legislação brasileira, os fundamentos jurídicos, e como tomar a decisão correta com base em dados concretos. Também apresentaremos exemplos práticos fictícios que ilustram a importância dessa escolha. E ao final, mostraremos como a IUS Escola de Negócios pode ajudar sua empresa a crescer com segurança e inteligência tributária.
O Que é Regime Tributário?
O regime tributário é o conjunto de regras que define como uma empresa apura e recolhe seus tributos. Ele determina alíquotas, bases de cálculo, obrigações acessórias e formas de compensação de créditos.
A escolha do regime influencia diretamente os seguintes tributos:
- IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica
- CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
- PIS e COFINS
- ICMS (em alguns casos)
- ISS (em alguns casos)
Quais são os Regimes Tributários no Brasil?
A legislação brasileira estabelece três regimes principais:
- Simples Nacional
Criado pela Lei Complementar nº 123/2006, é um regime unificado e simplificado, voltado para microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões.
Vantagens:
- Recolhimento de tributos em guia única (DAS);
- Alíquotas progressivas e unificadas;
- Redução de obrigações acessórias.
Desvantagens:
- Algumas atividades são vedadas (Anexo VI da LC 123/06);
- Nem sempre é o regime mais econômico;
- Restrições no uso de créditos de PIS e COFINS.
- Lucro Presumido
Baseado na presunção de lucro, definida por lei, conforme a atividade da empresa. Regulamentado principalmente pelo Decreto nº 9.580/2018 (RIR/2018).
Percentuais de presunção (sobre a receita bruta):
- 8% para atividades comerciais;
- 32% para prestação de serviços em geral.
Vantagens:
- Cálculo simplificado;
- Menor carga tributária para empresas com margem alta.
Desvantagens:
- Não permite deduzir despesas;
- Restrito a empresas com faturamento de até R$ 78 milhões por ano.
- Lucro Real
Baseia-se no lucro efetivamente apurado, com possibilidade de deduzir despesas operacionais e custos. É obrigatório para:
- Bancos e instituições financeiras;
- Empresas com lucros no exterior;
- Empresas com receita superior a R$ 78 milhões;
- Empresas que recebem incentivos fiscais específicos.
Vantagens:
- Possibilidade de pagar menos imposto em caso de prejuízo;
- Permite compensação de créditos e planejamento tributário sofisticado.
Desvantagens:
- Complexidade operacional;
- Custo mais elevado com contabilidade.
Fundamentos Jurídicos da Escolha

A escolha do regime tributário está embasada em diversos dispositivos legais. Entre os principais:
- Lei Complementar nº 123/2006 – Simples Nacional;
- Decreto nº 9.580/2018 – Regulamento do Imposto de Renda (Lucro Presumido e Real);
- Lei nº 9.718/1998 – PIS e COFINS cumulativo e não cumulativo;
- Instruções Normativas da Receita Federal, como a IN RFB 1.234/2012.
Além disso, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 150, inc. II, assegura o princípio da isonomia tributária, e o art. 170, inc. IX, garante a livre iniciativa como base da ordem econômica, permitindo que o empresário escolha o regime mais adequado dentro dos limites da legalidade.
Exemplos Fictícios: A Escolha Certa e a Errada
Exemplo 1 – Comércio de Produtos
Empresário João possui uma loja de roupas com faturamento de R$ 2 milhões/ano. Seu contador o manteve no Simples Nacional, mas João resolveu fazer um comparativo com o Lucro Presumido.
- No Simples, sua alíquota efetiva era de 11%;
- No Presumido, considerando alíquota total de IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e ICMS, ele pagaria cerca de 9,5%.
👉 Economia estimada: R$ 30 mil/ano.
Ao fazer o curso de Tributação na IUS Escola de Negócios, João aprendeu a interpretar relatórios e analisar seu regime com base em dados concretos. Resultado? Economia real e consciência fiscal.
Exemplo 2 – Prestadora de Serviços
Empresa ClaraTech, do ramo de consultoria, faturava R$ 500 mil/ano e estava no Simples. No entanto, sua alíquota efetiva era de 16,93%, enquanto no Lucro Presumido a tributação cairia para 13,33%, conforme a presunção de 32%.
Por não analisar corretamente, a empresa perdeu mais de R$ 18 mil por ano em impostos. Após um treinamento oferecido pela IUS, a sócia fundadora decidiu migrar de regime e aumentar a rentabilidade do negócio.
Exemplo 3 – Indústria com Lucro Baixo
Indústria Alvo Ltda. faturava R$ 12 milhões e apresentava lucro líquido de apenas 4% sobre o faturamento. No Lucro Presumido, o governo presumiria 8% de lucro, gerando IRPJ e CSLL mais altos.
A migração para o Lucro Real foi decisiva: com o acompanhamento de um profissional especializado, a empresa pagou menos imposto e ainda recuperou créditos de PIS/COFINS.
Como Escolher o Regime Ideal?
A decisão não deve ser baseada apenas no faturamento. É necessário analisar:
- Margem de lucro efetiva;
- Despesas operacionais dedutíveis;
- Créditos tributários disponíveis;
- Incentivos fiscais por setor ou região;
- Custo contábil e capacidade de controle.
Checklist para tomar a melhor decisão:
✅ Faça uma simulação de tributos em cada regime;
✅ Verifique se sua atividade possui restrições no Simples Nacional;
✅ Avalie o aproveitamento de créditos fiscais (PIS/COFINS);
✅ Considere os custos administrativos e contábeis;
✅ Atualize-se constantemente, pois a legislação muda com frequência.
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Entender o regime tributário não é exclusividade do contador. O empresário moderno precisa dominar o básico da tributação para tomar decisões estratégicas. E é aqui que a IUS Escola de Negócios faz toda a diferença.
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“Entender de tributação deixou de ser um luxo e virou uma necessidade. Depois do curso da IUS, consegui economizar mais de R$ 50 mil só ajustando o regime tributário. Recomendo a todos os empresários.” — Depoimento de aluna da IUS
Conclusão
A escolha do regime tributário é uma decisão técnica e estratégica. Ela pode representar a diferença entre um negócio rentável e outro sufocado por tributos.
Basear essa decisão em achismos, “dicas” ou conforto é um erro que custa caro. Por outro lado, empresários que buscam conhecimento, simulam cenários e dominam o mínimo sobre tributos tomam decisões mais inteligentes — e colhem resultados concretos.
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